Bem vindo à 2025!
Consistência no longo prazo e preservação de capital são os pilares do nosso trabalho. Acreditamos que uma gestora séria deve contar com processos sólidos que integrem tecnologia, governança e gestão de capital humano para enfrentar cenários adversos como os dos últimos anos.
A indústria de fundos de gestão ativa passou por desafios significativos nesse período, e os fundos de ações e multimercado encontraram dificuldades para entregar retornos consistentes.
Grande parte dessa complexidade decorre da alta de juros iniciada em 2021. Para contextualizar: em março de 2021, a taxa básica estava em 1,90%; um ano depois, saltou para 13,65%. Em 2023, houve uma leve redução para 11,65%, mas, em 2024, os juros voltaram a subir, alcançando 12,15%. Agora, em 2025, seguimos em uma trajetória ascendente rumo a 15%.
Além do aperto monetário, o setor enfrentou outros desafios: aumento da volatilidade dos mercados, mudanças regulatórias e a crescente concorrência de títulos isentos para pessoas físicas, que dificultaram a manutenção da atratividade dos fundos de gestão ativa. Como consequência, dezenas de gestoras desapareceram ou foram incorporadas, e os saques no setor se multiplicaram. Somente no último ano, os fundos multimercado registraram resgates líquidos de R$ 356 bilhões, após perdas de R$ 180 bilhões em 2023 e R$ 86 bilhões em 2022.
O cenário mudou drasticamente. Saímos de um ambiente de juros extremamente baixos, onde uma pequena equipe e um terminal financeiro eram suficientes para operar uma gestora, para um mercado muito mais exigente e competitivo. Esse período também foi marcado por um grande êxodo de profissionais de bancos para o setor de gestão de patrimônio.
Se antes a gestão ativa de estratégias focadas em juros, câmbio e bolsa no Brasil era relativamente simples, hoje, com os avanços da tecnologia e a crescente integração com o cenário macroeconômico global, tornou-se muito mais desafiador se destacar.
Além disso, mudanças regulatórias, o avanço de operações de alta frequência e estratégias quantitativas, bem como a popularização dos ETFs (fundos de índice listados em bolsa), colocaram à prova os modelos tradicionais de gestão ativa.
Diante desse cenário desafiador, a Copacabana Investimentos, em especial o Copacabana Quantitativo, lançado em agosto de 2022, demonstrou resiliência. Com um modelo estatístico proprietário e robusto, conseguimos entregar um resultado excepcional desde o início: 140% do CDI, com uma volatilidade média controlada de 9%.
Em um ambiente onde superar o CDI tem sido uma façanha, nosso compromisso com a excelência e a inovação se mostrou fundamental para mantermos nossa posição de destaque.